5 Bandas e Cantores de Línguas Não (Tão) Convencionais Para Conhecer Hoje
A relação da música com o aprendizado em línguas já é algo bem conhecido pelos professores da área. E não era pra menos, há algo mais efetivo que juntar o útil ao agradável? Importantes pensadores do início do século XXI já deixavam bem claro a importância da arte no desenvolver e no expressar do ser. Nietzsche, com toda sua devoção ao grande maestro alemão Richard Wagner, marcou sua paixão por esse âmbito em uma de suas frases mais conhecidas: “Sem a música a vida seria um erro”, e bem, não poderíamos discordar menos!
No mundo musical a linguagem pode determinar o caminhar de certos artistas e sua popularidade. Sabemos que línguas como o inglês, espanhol e italiano estão bem familiarizadas com meio latino-americano por uma questão histórica, sendo mais fáceis de se manter o contato e tropeçar em algum vídeo no Youtube ou sugestões no Spotify. O reconhecimento de um dos nossos grandes cantores nordestinos brasileiros por parte de regionalistas dos países sulamericanos, é um exemplo bacana de como uma língua específica pode nos aproximar de forma direta e assimilativa a outros idiomas: Belchior teve algumas de suas canções regravadas por cantores uruguaios anos atrás, o sucesso “Não leve flores” recebeu uma linda versão em espanhol chamada “No lleve flores”.
Que tal então conhecer um novo universo linguístico através de 5 cantores de países de línguas quase não conhecidas pelo nosso meio?
Hakan Hellström (Suécia)
Apesar de sua nacionalidade, o Håkan é brasileiro de coração. Casado com uma brazuca e já deixado bem claro em vários programas de TV suecos o seu amor pelo Rio de Janeiro, ele mistura a pegada do nosso samba carioca com suas principais influências que vão desde Bob Dylan a The Smiths. Se questiona muito o porquê de um cantor tão completo e tão criativo não ter alcançado os grandes postos da industria internacional e ter-se limitado apenas ao público escandinavo. Porém, talvez aí estaria a resposta: a própria língua sueca.
Sigur Rós (Islândia)
Para os amantes de post-rock, os nórdicos do Sigur Rós são uma banda e tanto. Vocais quase inaudíveis murmuram frases em islandês, língua essa que assim como o sueco possuem raízes germânicas setentrionais. Outra cantora famosa da mesma área e a aclamada Björk, renomada por sua música completamente experimental e seu diferencial no sotaque ao cantar em inglês.
Rammstein (Alemanha)
A banda não é tão desconhecida nem a língua tão não convencional, entretanto para os que gostam de um bom rock industrial pesado e intenso os alemães do Rammstein talvez seriam os mais conhecidos do gênero dentro da língua alemã. Além da peculiaridade do idioma (que combina perfeitamente com a densidade do gênero) eles também trazem temas polêmicos como política, sociedade e psicologia para suas canções. Fora que dentro do palco são verdadeiros artistas da área da pirotecnia.
Renan Luce (França)
Os francês é um charme à parte e o Renan Luce não poderia ficar de fora dessa lista. O mais engraçado é que ele é considerado um cantor do gênero Chanson, que em francês significa literalmente canções da língua francesa.
Duman (Turquia)
Qual a possibilidade de uma banda da Turquia estourar e marcar shows na América do Sul? Bem difícil, não? O Duman (fumaça) é uma banda bem curiosa. O diferencial do grupo é que além de cantarem na própria língua, eles misturam sons regionais com uma pegada daquele indie rock moderno bem gostoso.
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