Procurando um Curso Personalizado
Parte 1
Com o fim do (não tão) breve interlúdio a respeito das certificações internacionais mais conhecidas, podemos retornar à série de posts a respeito dos cursos de idiomas personalizados para suas duas últimas partes. Nesses dois posts finais, forneceremos algumas dicas de como encontrar um curso de inglês em São Paulo e em outras grandes cidades com aulas personalizáveis (essas mesmas dicas podem ser adaptadas com facilidade para os demais idiomas).
Sem a menor pretensão de constituir uma lista completa e/ ou universal, seguem abaixo as dicas:
Verifique as qualificações acadêmicas e profissionais: Essa é uma informação essencial e que deve ter um peso enorme em sua decisão por um determinado professor particular. Procure saber onde o professor estudou (e o que exatamente), se ele possui alguma certificação internacional (e qual, para mais detalhes, ver os posts sobre certificações), uma boa formação em práticas e teorias didáticas, quantos anos de experiência ele possui e em quais escolas, etc.
Pergunte sobre a experiência: Uma dica importante especialmente para aqueles que pensam em recorrer a um curso personalizado por não ter se adaptado às metodologias das grandes escolas de rede. Os professores, assim como todos os seres humanos, são influenciados pelo meio e por suas práticas. Mesmo no caso de um curso personalizado, determinados professores tem mais talento, jeito ou “crença” em ensinar de uma determinada forma. Logo, procure saber em quais escolas o professor trabalhou e qual é a opinião dele a respeito da metodologia das instituições em questão. Pois com base em tais informações, você será capaz de ter uma ideia do quanto o “estilo” do professor se aproxima ou se afasta de uma determinada metodologia com a qual você se dá ou não bem.
Peça uma aula demonstrativa /conversa inaugural: Antes de fechar o acordo com o professor em questão, marque uma reunião preliminar com ele que servirá como entrevista /conversa inaugural /aula demonstrativa. Esse é um expediente que já é amplamente utilizado pelas escolas de idioma, logo, a maioria dos professores (com alguma experiência) já estará adaptada a ele. Aproveite essa aula para avaliar a empatia (de forma superficial, uma vez que essa característica exige uma análise mais profunda), o estilo pedagógico e a organização do profissional. Assim como qualquer outra característica que você julgue importante. Além disso, não perca a oportunidade de dizer do que gosta e do que não gosta, com o que se adaptou e com o que não se adaptou nos cursos de inglês. Fale também de suas dificuldades, problemas, receios. Todo curso personalizado pode ser adaptado durante seu andamento, porém é muito útil que o professor obtenha durante essa conversa informações necessárias para montar, ao menos, um planejamento inicial. E, cabe a você, fornecer tais informações.
Aqui se encerra o post com a primeira parte das dicas para escolher um bom curso (e, é claro, um bom professor para o curso) personalizado de idiomas. O próximo post será a última parte das dicas e da série a respeito dos cursos de idiomas personalizados.