Produtos Personalizados

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Uma tendência cada vez maior no mercado é a procura cada vez maior por produtos personalizados. Cada vez mais pessoas procuram por mais produtos que se adequem cada vez mais a seu gosto pessoal. Cada vez mais pessoas parecem preferir aquilo que seja mais específico para si ou para o seu gosto e preterir os produtos para gostos e necessidades diversas. Essa ideia de personalização acabou por chegar até mesmo a dois símbolos da produção em massa: a Coca-Cola e a indústria automobilística.

 

Foi se o tempo em que os carros vinham apenas na cor branca, preta e/ou metálica. Atualmente os mais diversos modelos de carro são lançados nas mais diversas cores. As montadoras, cientes de que o carro está longe de ser apenas uma solução para o problema de locomoção, capricham nas cores para agradar gregos e troianos, tradicionais e moderninhos. Some-se à opção de cores, as diversas opções de acessórios para todos os gostos e para todas as funções. Obviamente, o modo de produção da indústria automobilística não permite uma grande personalização (exceto em casos especiais, pois é a grande produção que torna o custo do veículo viável para a maioria dos consumidores). Cientes disso, fábricas de autopeças, lojas de autopeças e oficinas mecânicas logo se moveram para ocupar esse nicho e oferecer serviços de “customização” (mais sobre isso em breve) de veículos.

 

A Coca-Cola, por sua vez, parece ter ainda menos opções para adequar seu produto ao gosto de seu público. Então, a empresa resolveu se aproximar do consumidor por meio da publicidade. Para aumentar seu nível de identificação com o consumidor a Coca-Cola passou a imprimir os cem nomes mais comuns (cinquenta masculinos e cinquenta femininos) nas latas de seu produto Coca-Cola Zero. Os nomes se encaixam no slogan do produto – “Quanto mais Coca Zero melhor” – servindo também como uma espécie de elogio e publicidade “pessoal” – “Quanto mais (seu nome aqui) melhor”.

 

Com toda essa tendência que leva até ícones da massificação e padronização a buscar por produtos que sejam (ou que pareçam) cada vez mais personalizados, é interessante notar que no mercado de ensino de idiomas, no qual existe um imenso espaço para adaptações, tal tendência parece não ter entrado com todas as forças (a personalização parece muito limitada ao horário e as chamadas modalidades). Nos próximos posts trataremos das diferenças entre personalização e customização e de como esses dois conceitos (e suas diferenças) se encaixam no contexto do ensino do inglês ou de qualquer outro idioma como língua estrangeira. Trataremos também das vantagens e das desvantagens de optar por um curso personalizado em detrimento de um curso “padrão”; para que tipo de pessoa ou de objetivo, de modo geral, tal personalização viria a ser mais indicada e para que tipo de pessoa ou de objetivo tal personalização seria menos indicada; de como personalizar seu aprendizado dentro de um curso “padrão” ou de como personaliza-lo ainda mais em um curso adaptado; e, por fim, de como encontrar um curso de inglês em São Paulo e em outras grandes cidades com aulas personalizáveis.

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