Voltar no tempo para aprender um novo idioma. Seria possível? (Parte 1)

Já lhe ocorreu de estar em uma situação em que você por alguma razão precisou de alguma língua estrangeira, porém não conseguiu comunicar-se? E o que mais te frustrou foi o fato de que você havia começado a estudar essa língua, só desistiu?

Mas se fosse possível viajar no tempo hoje, se tivesse uma máquina do tempo que te levasse especificamente ao passado.

Você acha que viagem no tempo é só ficção científica e estaria apenas no cinema? Com os novos estudos da física, esse sonho se torna possível, só que por enquanto só na teoria.

Então como seria possível fazer essa viajem para que você se encontrasse no passado e falasse para si mesmo: “não desista de aprender essa língua”

O físico britânico Stephen Hawking, mostrou em seus estudos, não apenas uma, mas três formas de viajar no tempo que ele considera possíveis.

Primeiro você precisa aceitar que o tempo é uma dimensão, assim como o comprimento, a profundidade e a altura. O exemplo usado por Hawking é um percurso de carro. Se você vai para frente você se move em uma dimensão. Se você vira para a esquerda ou direita, você se move em outra. A terceira é se você sobe ou desce algum relevo. E a quarta é o tempo que você leva para fazer isso.

físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade

Nos filmes, como por exemplo, “De volta para o futuro”, normalmente vemos um carro (Delorean) a que cria uma brecha na quarta dimensão e nos permite viajar para o futuro ou para o passado. Embora a questão da máquina seja ficcional, o conceito pode ser até “praticável”.

O carro que servia como máquina do tempo no filme De volta para o futuro

Primeiramente trataremos de viagens ao futuro, e para isso precisamos explicar o que é a velocidade da luz. A velocidade da luz é 300.000 km por segundo. Em teoria, só a luz viaja a essa velocidade. Imagine então que cientistas consigam construir uma nave que consiga viajar a 99% da velocidade da luz. Então agora entenderemos a famosa teoria da relatividade de Albert Einstein.

O tempo é relativo, ele não passa igual em todos os lugares. Quanto mais rápido eu viajo mais devagar o tempo passa, mesmo que esteja voando num avião de São Paulo a Londres, você vai chegar à Londres no futuro em relação a quem ficou no Brasil. Não podemos perceber isso, pois essa diferença é de milésimos de microssegundos. Porém voltando à nave a 99% da velocidade da luz. Você embarca nessa nave e viaja por uma hora a essa velocidade, quando voltar para a Terra, terão se passado 10 anos aqui, pois o tempo passou bem mais devagar dentro da nave. Então viajar para o futuro não seria “tão complicado” assim.

Para muitas pessoas, pode parecer surpreendente que viajar para frente seja mais fácil do que viajar para trás. Agora viajar para o passado pode ser inacessível, mas, pelo menos, está lá de alguma forma: aconteceu.

No próximo post explicaremos como sería possível uma viagem ao passado